Depois de dois jogos e uma vitória para cada lado, Vasco e Palmeiras se enfrentavam no jogo decisivo da final da Mercosul, quem ganhasse levava, se fosse empate, o jogo seguiria para os pênaltis.
O jogo foi no Palestra Itália, casa do Palmeiras, e pelo jogo ser lá, o Palmeiras era considerado favorito ao título, ainda mais depois do primeiro tempo.
O Palmeiras fez um primeiro tempo espetacular, impecável, marcando três gols. O primeiro gol foi de Arce, aos 36 minutos, depois da cobrança do escanteio, Júnior Baiano, colocou a mão na bola e o juiz marcou pênalti, pênalti o qual o paraguaio Arce converteu batendo no meio do gol. O segundo gol foi de Magrão, um minuto depois, aos 37 do primeiro tempo, depois do chute de Tuta, o goleiro Helton espalmou para o meio da área e Magrão cabeceou para o gol, o goleiro vascaíno até chegou a encostar na bola, mas não conseguiu evitar. O terceiro gol foi de Tuta, aos 45 minutos, depois de um "chutão" da defesa do Palmeiras, Junior Baiano cabeceou nos pés do meio-campo palmeirense, que foi carregando e toucou para Tuta, que parou, dominou e chutou no canto direito de Helton, sem chances para o goleiro.
Conclusão: O Vasco tomou 3 gols em 9 minutos, onde o time haveria de encontrar forças para virar o jogo?
Foi nesse jogo que apareceu 4 personagens que com certeza estão na memória do torcedor, 3 em campo e um na arquibancada.
Dois deles já começaram a aparecer: Juninho Paulista e Romário. Depois da jogada de Juninho Paulista, ele foi derrubado por Fernando dentro da área, e foi pênalti, pênalti o qual Romário bateu no canto direito de Sérgio, sem chances para o goleiro Palmeirense. Já eram 14 minutos do segundo tempo. Aos 23 minutos, Juninho Paulista arrancou, driblou Flávio e tocou para Romário, a zaga do Palmeiras cortou o passe,mas a bola sobrou novamente para Juninho, ele adentra a área e sofre um carrinho, pênalti discutido até hoje pelos palmeirenses. Mas o Vasco não tinha nada haver com isso, muito menos Romário, que cobrou o pênalti no canto esquerdo no goleiro, sem chances para Sérgio.
Aos 32 minutos quando a torcida já acreditava no empate, ela ficou um pouco menos esperançosa, quando Júnior Baiano foi expulso. Mas o Vasco não se desanimou, aos 40 minutos depois do cruzamento de Euller Romário chutou, mas o chute saiu tão torto que acabou servindo de passe para Juninho Paulista que fez o gol de empate.
Foi ai que surge o terceiro personagem, Juninho Pernambucano, um dos poucos que ainda estão jogando, que bateu no peito com tanta força para animar a torcida que ela acabou acreditando que sairia o gol da virada, apesar de já estar muito feliz por ter conquistado o empate. Foi aí que aos 47 minutos, quando todos achavam que o jogo já iria para os pênaltis, Viola fez uma joga muito boa, a bola sobrou para Juninho Paulista que bateu, a zaga rebateu e sobrou para Romário "livre livre" para marcar o gol da vitória.A torcida explodiu de alegria com o gol da virada e com mais um título para o Vasco, para integrar uma história riquíssima deles.
O último personagem acabei deixando para o final, era o torcedor Caique, que até hoje vai aos estádios e é um ícone da torcida vascaína, ele ficava com uma placa de papelão escrito "FÉ" e foi isso que o Vasco teve para bater o Palmeiras e virar o jogo.
Conclusão: O Vasco não só nos mostrou como virar um jogo e mostrar um futebol de alto nível, mas também uma lição de vida: Nunca devemos desistir de nossos objetivos, porque com muita garra, entrega e sabedoria, conseguimos alcançar a nossa meta.
Daniel Augusto
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